quinta-feira, 15 de abril de 2010
Propostas de Linhas de Ação para a Comissão
Propostas de Linhas de Ação para a Comissão
Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e
Comunidades Tradicionais
Uso da Lei municipal que permite tratar
como patrimônio histórico e cultural
os terreiros de Candomblé
Criação de uma Lei estadual de proteção
do patrimônio imaterial e material
das comunidades negras tradicionais
da Bahia.
Divulgar para as comunidades os
programas que podem ser
acessados (e as formas de acesso)
em relação a:
Formação de professores
Repasse direto de recursos para escolas
merenda escolar
Editais para fomento de projetos
desenvolvidos para as comunidades
negras tradicionais (MDS e outros)
Formas de acesso aos fundos para projetos
(do MDS, das Secretarias de Estado
e outros fundos)
Editais ligados à área cultural
Divulgar para as comunidades relatórios
e dados sobre:
Programas e repasses de recursos federais
nos municípios
Programa de monitoramento da qualidade
das águas
Situação dos processos de titulação e
demarcação das áreas quilombolas na
Bahia
Ações legislativas que demandam o bloqueio
das atuais políticas de reconhecimento
dos territórios quilombolas
Cartilha de orientação jurídico tributária
para os terreiros
Casos denunciados de intolerância religiosa
e procedimentos de reparação
Ações do PAC Quilombola
Ação do Observatório da Igualdade
Racial e da Violência contra a Mulher,
que atua no Carnaval
Conhecimento da Lei de Repartição de
Benefícios de Conhecimentos e Práticas
Tradicionais
Mecanismos de efetivação do Decreto
Lei da Política Nacional de Povos e
Comunidades Tradicionais, PNPCT
(Decreto 6.040/2007).
Propor e monitorar ações que garantam
a consolidação, na Bahia,
da Política Nacional de Desenvolvimento
Sustentável para Povos e
Comunidades Tradicionais
(PNPCT)
Buscar a flexibilização do acesso aos
recursos públicos pelas comunidades
negras tradicionais
Propor linhas políticas de referência
para a participação das representações
dos povos e comunidades
tradicionais nos diversos
Conselhos, Fóruns e outros espaços
de deliberação, tais como:
Fórum Estadual de Educação na Bahia;
Conselhos de Saúde (estaduais, municipais,
locais),
Reformulação do Plano Estadual de
Recursos Hídricos
Rede de pesquisadores do levantamento
das comunidades negras tradicionais
Coordenação Estadual de Juventude
Outros espaços
Monitorar a criação, execução,
continuidade ou ampliação de programas
e ações do governo federal,
do governo estadual e do município
em relação a:
Ações de implementação da lei 10.639/
2003 nas escolas
Formação de professores em história e
cultura africana e afro-brasileiras e em
relações étnico-raciais,
Produção de material didático específico
para escolas de áreas quilombolas
Ação conjunta dos órgãos estaduais para
criação de planos de desenvolvimento
das áreas quilombolas
Ações e campanhas específicas, tais
como as relacionadas à dengue e à
leishmaniose (esta, no Baixo Sul)
Ações do PAC/Funasa em relação às ações
de saneamento e abastecimento d’água,
e das ações nas áreas de saúde, educação
e das demais secretarias de Estado
Programa de educação para a diversidade
para agentes comunitários de saúde
Realização de oficinas e feiras de saúde
junto aos terreiros
Utilização da Carta das Águas como
instrumento para a cobrança de
implementação de políticas públicas dos
recursos hídricos
Ações de controle e fiscalização
ambiental
Formação de agentes voluntários das águas
Programa de Aquisição de Produtos
Extrativistas (PAE)
Programa de Aquisição de Alimentos
para distribuição na rede de assistência
social, no Baixo Sul da Bahia
Demandas das comunidades
quilombolas certificadas que necessitam
das ações do INCRA para o reconhecimento
fundiário
Solução da titulação de famílias
quilombolas que receberam títulos individuais
de propriedade antes da demarcação
do território quilombola
Regularização fundiária e ATER das
comunidades quilombolas (Grupo
Intersetorial)
Respostas para a situação fundiária dos
imóveis dos terreiros
Política pública que assuma a dinâmica
territorial como unidade de planejamento
de governo para os 26 territórios
do estado da Bahia
Capacitação de servidores municipais das
diversas secretarias para que ajam sem
promover a intolerância religiosa em suas
ações (educação para as relações étnicoraciais);
Criação de condições na SEFAZ para
a isenção tributária para os terreiros de
Candomblé em Salvador;
Criação de órgãos responsáveis pela igualdade
racial e pela discussão das questões
étnico-raciais nas esferas municipais
Operacionalização da legislação existente
para a superação da intolerância
religiosa e do racismo
Reconhecimento dos saberes tradicionais
das comunidades negras tradicionais
(IPHAN- Patrimônio imaterial
Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos
A reivindicação pela criação da Comissão Estadual para aSustentabilidade dos Povos e Comunidades
Tradicionais ganhou força nas comunidades baianas durante as celebrações da consciência negra.
Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais Esta é uma promessa do Governo Estadual da Bahia para responder a uma demanda urgente da sociedade.
Acompanhamos esse movimento civil e divulgamos as Propostas de Linhas de Ação para esta Comissão
que há um ano vêm sendo indicadas e confirmadas pelos representantes de Comunidades Tradicionais
atendidas por KOINONIA, em Salvador e na Região do Baixo Sul do Estado da Bahia, abaixo listadas.
COMUNIDADES DE TERREIROS
RA I Centro: Ilê Erinlé Axé Odé Ifeolá; RA II Itapagipe: Ilê Axé Airá Omim, Ilê Axé Odé Lomin Infan, Ilê Axé Ogum Ladê Iyá Omim,
Ilê Axé Omin Leuá, Ilê Iyá Osshum, Terreiro de Oxum do Caminho de Areia; RA III São Caetano: Ilê Axé Idanjeuê, Ilê Axé Obá Inan,
Ilê Axé Opó Ibu Alama, Terreiro Ogun Tundê; RA IV Liberdade: Ilê Axé Omin Amboke, Ilê Axé Ewá Omin Nirê, Ilê Axé Iroko Sun,
Terreiro Ajagunan, Terreiro do Vodunzô, Terreiro Kanzo Mucambo, Terreiro de Oxalá; RA V Brotas: Axé Abassá de Amaze, Centro do
Caboclo Boiadeiro, Centro do Caboclo Oxossi Talami, Centro Matamba de Onato, Ilê Axé Ewé, Ilê Axé Jifulú, Ilê Axé Jualê, Ilê Axé
Oluwayê Dey’I, Ilê Axé Oyá Tunjá, Ilê Axé Omin Afonjá Rode, Nzó Mdemboa – Kenã, Ilê Axé Omin Ode Azoani, Terreiro Oxossi
Caçador, Terreiro Unzó Awziidi Junçara, Tuumba Junçara, Tuumbalagi Junçara, Unzó Dandamutalê, Unzo Katende Dandalunda, RA
VII Rio Vermelho: Ilê Axé Aché Ibá Ogum, Ilê Axé Alarabedê, Ilê Axé Iyá Nassô Oká, Ilê Axé Obá Nirê, Ilê Axé Obá Tadê Patiti Obá,
Ilê Axé Omin Deuá, Ilê Axé Onirê Ojuirê, Ilê Axé Oyó Bomim, Ilê Axé Obá Tony, Ilê Obá do Cobre, Ilê Oxumaré, Ilê Axé Oyá Omin
Denan, Tanuri Junsara, Ilê Axé Centro de Angola Mensageiro da Luz, Terreiro do Bogum, Terreiro Ogum de Cariri – Kilombo RA IX
Boca do Rio: Ilê Axé Araka Togum, Ilê Logum Edé Alakaí Koissan, Terreiro Onipó Neto, RA X Itapuã: Axé Abassá de Ogum, Axé Tony
Sholayó, Ilê Axé Osun Yinká, Ilê Axé Ominader, Ilê Axé Yeye Jimum, Terreiro Aloiá, Terreiro Caboclo Itapuã, Terreiro Oxossi Mutalamô,
Terreiro de Oxum da Lagoa do Abaeté, Viva Deus Neto, Terreiro Viva Deus Bisneto, Ilê Axé Ibá Aqueran, Terreiro Gurebetã Gome
Sogboadã, Terreiro Monaleuci Um’Gunzo de Un’zambi, RA XI Cabula: Ilê Axé Opô Afonjá, Ilê Axé Oyá Deji, Ilê Axé Tunadeni, Terreiro
Sultão das Matas, Unzó Bakisê Sasaganzuá Gongara Caiango, Unzó Ngunzo Kwa Kayango, Viva Deus Filho, Ylê Yá Yalodeidê, RA XII
Tancredo Neves: Ilê Axé Gezubum, Ilê Axé Jagun Bomin, Ilê Axé Lofan Demim, Ilê Axé Obá Fangy, Ilê Axé Olufan Anancidê Omin,
Ilê Axé Omin Alaxé, Ilê Axé Omin Togun, Ilê Axé Oyá Omin Olorum, Ilê Axé Pondamim Bominfá, Terreiro de Boiadeiro, Terreiro do
Bate-Folha, Terreiro Olufonjá, Terreiro São Roque, Terreiro Sete Flechas, Terreiro Tumbenci, RA XIII Pau da Lima: Funzó Iemim, Ilê
Omu Keta Posu Beta, RA XIV Cajazeiras: Ilê Axé Layê Lubo, Ilê Axé Omim J´Obá, Ilê Axé Omin Lonan, Ilê Axé Omin Nita, Ilê Axé
Onijá, Terreiro Junçara Kondirê, Unzó de Kaiango, Manso Bandun Kuekue de Inkinansaba Filho, Manso Dandalungua Cocuazenza,
Manso Dandoqüenque Dunkinisaba Filho, Moitumba Junçara, Ñzo Sassa Ganzuá Mono Guiamaze, Terreiro Vintém de Prata, Ilê Axé
Ogum Omimkayê, RA XV Valéria: Ilê Axé de Ogunjá, Ilê Axé Omim Funkó, Ilê Axé Olo Omin, Ilê Jêje Dahomé Imburací, RA XVI
Subúrbios Ferroviários: Onzó de Angorô, Grupo das Sacerdotisas e Sacerdotes do Axé, Ilê Axé Oba Furikan, Ilê Axé Acorô Genã, Ilê
Geleuá, Ilê Axé Loyia, Ilê Asé Ogum Alakaiyê, Ilê Axé Anandeuiy, Ilê Axé Flor da Mirtália, Ilê Axé Gitolobi, Ilê Axé Jagun, Ilê Axé Jfokan,
Ilê Axé Kalé Bokum, Ilê Axé Obá Omo, Ilê Axé Odé Tolá, Ilê Axé Omi Euá, Ilê Axé Omin Loyá, Ilê Axé Unzó Mona de Amean, Ilê
Olorum Axé Giocan, Luandan Jucia, Terreiro Caboclo Catimboiá, Terreiro Gidenirê, Terreiro Mucundeuá, Terreiro de Nana, Ilê Axé Arin
Massun, Ilê Axé Giroqueme, RA XVII Ilhas: Ilê Axé Airá, Região Metropolitana de Salvador: Ilê Ala Axé, Ilê Axé Burukam Ajunsun,
Ilê Asé Maa Asé Ni Odé, Ilê Axé Gum Tacum Wseré, Ilê Axé Jesidea, Ilê Axé Oba Nã, Ilê Axé Ofá Omin, Ilê Axé Omim Lessy, Ile Axé
Ondô Nirê, Ilê Axé Opô Olú-Odé Alayedaá, Ilê Axé Oyá, Ilê Axé Odé Obá Lodê, Ilê Axé Odé G’mim, Ilê Axé Taoyá Loni, Ilê Axé Dan
Seji Olá, Ilê Axé Bokum, Ilê Axé Igbonan, Sindirátukuã Filha, Terreiro Angurusena Bya Nzambi, Terreiro de Jauá, Terreiro Filhos de
Ogunjá, Terreiro Kawizidi Junçara, Terreiro São Bento, Tuumbaengongonsara, Unzó Tateto Lemba, Ilê Axé Alafumbí, Ilê Axé Awon
Funfun,/ Ilê Axé Ojunilê Chapanâ, Ilê Axé Ogum Mejê, Ilê Axé Julosum Oju Omim, Ilê Axé Ode Oman, Centro Umbandista Paz e
Justiça, Terreiro Vence Tudo, Terreiro Nzo Tata Nsuuumbu, Ilê Axé Ejiegg Faleji, Unzó Kunã Lembe N’kossi, Terreiro de Guiaiba, Ilê Axé
Ogum Dey, Ilê Axé Oba InaIlê Axé Ofá Omin, Ilê Axé Omim Anibé Nirê, Terreiro Águas de Efan Itabuna: Ilê Axé Obé Fará Ogum
Lonan , Centro de Candomblé Santa Bárbara, Ilê Axé Ijobá Oxumarê-Yewá, Araci:Ilê Axé Jitolobi, Cachoeira: Ilê Axé Kayó Alaketu,
São Francisco do Conde: Ilê Axé Osum Made; Muritiba: Ilê Axé Obá Nijó Omim, Rio de Contas: Terreiro Afoxé dos Orixás, Ilhéus:
Terreiro de Ilhéus, Terreiro Matamba Tombeçy, Mata de São João: Terreiro de Praia do Forte, São Sebastião: Terreiro de São Sebastião.
COMUNIDADES NEGRAS RURAIS (BAIXO SUL DA BAHIA)
Camamu: Abóboras, Acarai - Boa Vista, Bairro da Vitória, Barroso, Bolacha, Canela, Coqueiro, Dandara dos Palmares, Enseada, Garcia,
Jatimana, Lameiro, Limoeiro, Machado, Maria Ribeira, Marimbondo, Matapera, Mato Grosso, Outeiro, Pedra Rasa, Pimenteira, Porto do
Campo, Pratigi, Reboco, Ronco, Santo André, Tapuia, Unidos Venceremos, Varjão, Zumbi dos Palmares; Cairu: Galeão; Igrapiúna: Boa
Esperança, Laranjeira; Ituberá: Brejo Grande/ Campo do Amâncio, Ingazeira, Lagoa Santa; Maraú: Empata Viagem, Quitungo, São
Raimundo, Terra Verde/Minério, Tremembé; Nilo Peçanha: Boitaraca, Jatimane; Taperoá: Graciosa, Lamego, Miguel Chico; Valença:
Novo Horizonte (Pau que Ronca), Sape Grande, Sarapui; Wenceslau Guimarães: Nova Esperança.
PARCEIROS: SASOP, STR-Camamu, Intecab.
Tradicionais ganhou força nas comunidades baianas durante as celebrações da consciência negra.
Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais Esta é uma promessa do Governo Estadual da Bahia para responder a uma demanda urgente da sociedade.
Acompanhamos esse movimento civil e divulgamos as Propostas de Linhas de Ação para esta Comissão
que há um ano vêm sendo indicadas e confirmadas pelos representantes de Comunidades Tradicionais
atendidas por KOINONIA, em Salvador e na Região do Baixo Sul do Estado da Bahia, abaixo listadas.
COMUNIDADES DE TERREIROS
RA I Centro: Ilê Erinlé Axé Odé Ifeolá; RA II Itapagipe: Ilê Axé Airá Omim, Ilê Axé Odé Lomin Infan, Ilê Axé Ogum Ladê Iyá Omim,
Ilê Axé Omin Leuá, Ilê Iyá Osshum, Terreiro de Oxum do Caminho de Areia; RA III São Caetano: Ilê Axé Idanjeuê, Ilê Axé Obá Inan,
Ilê Axé Opó Ibu Alama, Terreiro Ogun Tundê; RA IV Liberdade: Ilê Axé Omin Amboke, Ilê Axé Ewá Omin Nirê, Ilê Axé Iroko Sun,
Terreiro Ajagunan, Terreiro do Vodunzô, Terreiro Kanzo Mucambo, Terreiro de Oxalá; RA V Brotas: Axé Abassá de Amaze, Centro do
Caboclo Boiadeiro, Centro do Caboclo Oxossi Talami, Centro Matamba de Onato, Ilê Axé Ewé, Ilê Axé Jifulú, Ilê Axé Jualê, Ilê Axé
Oluwayê Dey’I, Ilê Axé Oyá Tunjá, Ilê Axé Omin Afonjá Rode, Nzó Mdemboa – Kenã, Ilê Axé Omin Ode Azoani, Terreiro Oxossi
Caçador, Terreiro Unzó Awziidi Junçara, Tuumba Junçara, Tuumbalagi Junçara, Unzó Dandamutalê, Unzo Katende Dandalunda, RA
VII Rio Vermelho: Ilê Axé Aché Ibá Ogum, Ilê Axé Alarabedê, Ilê Axé Iyá Nassô Oká, Ilê Axé Obá Nirê, Ilê Axé Obá Tadê Patiti Obá,
Ilê Axé Omin Deuá, Ilê Axé Onirê Ojuirê, Ilê Axé Oyó Bomim, Ilê Axé Obá Tony, Ilê Obá do Cobre, Ilê Oxumaré, Ilê Axé Oyá Omin
Denan, Tanuri Junsara, Ilê Axé Centro de Angola Mensageiro da Luz, Terreiro do Bogum, Terreiro Ogum de Cariri – Kilombo RA IX
Boca do Rio: Ilê Axé Araka Togum, Ilê Logum Edé Alakaí Koissan, Terreiro Onipó Neto, RA X Itapuã: Axé Abassá de Ogum, Axé Tony
Sholayó, Ilê Axé Osun Yinká, Ilê Axé Ominader, Ilê Axé Yeye Jimum, Terreiro Aloiá, Terreiro Caboclo Itapuã, Terreiro Oxossi Mutalamô,
Terreiro de Oxum da Lagoa do Abaeté, Viva Deus Neto, Terreiro Viva Deus Bisneto, Ilê Axé Ibá Aqueran, Terreiro Gurebetã Gome
Sogboadã, Terreiro Monaleuci Um’Gunzo de Un’zambi, RA XI Cabula: Ilê Axé Opô Afonjá, Ilê Axé Oyá Deji, Ilê Axé Tunadeni, Terreiro
Sultão das Matas, Unzó Bakisê Sasaganzuá Gongara Caiango, Unzó Ngunzo Kwa Kayango, Viva Deus Filho, Ylê Yá Yalodeidê, RA XII
Tancredo Neves: Ilê Axé Gezubum, Ilê Axé Jagun Bomin, Ilê Axé Lofan Demim, Ilê Axé Obá Fangy, Ilê Axé Olufan Anancidê Omin,
Ilê Axé Omin Alaxé, Ilê Axé Omin Togun, Ilê Axé Oyá Omin Olorum, Ilê Axé Pondamim Bominfá, Terreiro de Boiadeiro, Terreiro do
Bate-Folha, Terreiro Olufonjá, Terreiro São Roque, Terreiro Sete Flechas, Terreiro Tumbenci, RA XIII Pau da Lima: Funzó Iemim, Ilê
Omu Keta Posu Beta, RA XIV Cajazeiras: Ilê Axé Layê Lubo, Ilê Axé Omim J´Obá, Ilê Axé Omin Lonan, Ilê Axé Omin Nita, Ilê Axé
Onijá, Terreiro Junçara Kondirê, Unzó de Kaiango, Manso Bandun Kuekue de Inkinansaba Filho, Manso Dandalungua Cocuazenza,
Manso Dandoqüenque Dunkinisaba Filho, Moitumba Junçara, Ñzo Sassa Ganzuá Mono Guiamaze, Terreiro Vintém de Prata, Ilê Axé
Ogum Omimkayê, RA XV Valéria: Ilê Axé de Ogunjá, Ilê Axé Omim Funkó, Ilê Axé Olo Omin, Ilê Jêje Dahomé Imburací, RA XVI
Subúrbios Ferroviários: Onzó de Angorô, Grupo das Sacerdotisas e Sacerdotes do Axé, Ilê Axé Oba Furikan, Ilê Axé Acorô Genã, Ilê
Geleuá, Ilê Axé Loyia, Ilê Asé Ogum Alakaiyê, Ilê Axé Anandeuiy, Ilê Axé Flor da Mirtália, Ilê Axé Gitolobi, Ilê Axé Jagun, Ilê Axé Jfokan,
Ilê Axé Kalé Bokum, Ilê Axé Obá Omo, Ilê Axé Odé Tolá, Ilê Axé Omi Euá, Ilê Axé Omin Loyá, Ilê Axé Unzó Mona de Amean, Ilê
Olorum Axé Giocan, Luandan Jucia, Terreiro Caboclo Catimboiá, Terreiro Gidenirê, Terreiro Mucundeuá, Terreiro de Nana, Ilê Axé Arin
Massun, Ilê Axé Giroqueme, RA XVII Ilhas: Ilê Axé Airá, Região Metropolitana de Salvador: Ilê Ala Axé, Ilê Axé Burukam Ajunsun,
Ilê Asé Maa Asé Ni Odé, Ilê Axé Gum Tacum Wseré, Ilê Axé Jesidea, Ilê Axé Oba Nã, Ilê Axé Ofá Omin, Ilê Axé Omim Lessy, Ile Axé
Ondô Nirê, Ilê Axé Opô Olú-Odé Alayedaá, Ilê Axé Oyá, Ilê Axé Odé Obá Lodê, Ilê Axé Odé G’mim, Ilê Axé Taoyá Loni, Ilê Axé Dan
Seji Olá, Ilê Axé Bokum, Ilê Axé Igbonan, Sindirátukuã Filha, Terreiro Angurusena Bya Nzambi, Terreiro de Jauá, Terreiro Filhos de
Ogunjá, Terreiro Kawizidi Junçara, Terreiro São Bento, Tuumbaengongonsara, Unzó Tateto Lemba, Ilê Axé Alafumbí, Ilê Axé Awon
Funfun,/ Ilê Axé Ojunilê Chapanâ, Ilê Axé Ogum Mejê, Ilê Axé Julosum Oju Omim, Ilê Axé Ode Oman, Centro Umbandista Paz e
Justiça, Terreiro Vence Tudo, Terreiro Nzo Tata Nsuuumbu, Ilê Axé Ejiegg Faleji, Unzó Kunã Lembe N’kossi, Terreiro de Guiaiba, Ilê Axé
Ogum Dey, Ilê Axé Oba InaIlê Axé Ofá Omin, Ilê Axé Omim Anibé Nirê, Terreiro Águas de Efan Itabuna: Ilê Axé Obé Fará Ogum
Lonan , Centro de Candomblé Santa Bárbara, Ilê Axé Ijobá Oxumarê-Yewá, Araci:Ilê Axé Jitolobi, Cachoeira: Ilê Axé Kayó Alaketu,
São Francisco do Conde: Ilê Axé Osum Made; Muritiba: Ilê Axé Obá Nijó Omim, Rio de Contas: Terreiro Afoxé dos Orixás, Ilhéus:
Terreiro de Ilhéus, Terreiro Matamba Tombeçy, Mata de São João: Terreiro de Praia do Forte, São Sebastião: Terreiro de São Sebastião.
COMUNIDADES NEGRAS RURAIS (BAIXO SUL DA BAHIA)
Camamu: Abóboras, Acarai - Boa Vista, Bairro da Vitória, Barroso, Bolacha, Canela, Coqueiro, Dandara dos Palmares, Enseada, Garcia,
Jatimana, Lameiro, Limoeiro, Machado, Maria Ribeira, Marimbondo, Matapera, Mato Grosso, Outeiro, Pedra Rasa, Pimenteira, Porto do
Campo, Pratigi, Reboco, Ronco, Santo André, Tapuia, Unidos Venceremos, Varjão, Zumbi dos Palmares; Cairu: Galeão; Igrapiúna: Boa
Esperança, Laranjeira; Ituberá: Brejo Grande/ Campo do Amâncio, Ingazeira, Lagoa Santa; Maraú: Empata Viagem, Quitungo, São
Raimundo, Terra Verde/Minério, Tremembé; Nilo Peçanha: Boitaraca, Jatimane; Taperoá: Graciosa, Lamego, Miguel Chico; Valença:
Novo Horizonte (Pau que Ronca), Sape Grande, Sarapui; Wenceslau Guimarães: Nova Esperança.
PARCEIROS: SASOP, STR-Camamu, Intecab.
Ilê Axé Obá Tony
Nesse pequeno contexto será
reproduzida a história de vida do terreiro
Ilê Axé Obá Tony.
A sua trajetória é muito especial para
todas as pessoas que viveram e convivem
com esse espaço.
Para falar do Ilê Axé Obá Tony, temos
que falar de uma pessoa, que é Mãe
Elza, que infelizmente não está mais entre
nós. Mas temos que nos conformar
pois é coisa de Olorum. Nós da comunidade
tentamos nos espelhar nesta pessoa
que nos deu sua bondade e sua força de
vontade e tentamos crescer junto com ela.
Assim fazemos também crescer e melhorar
sempre a comunidade do Obá Tony.
Aqui somos uma família onde temos: pais,
mães, filhos(as) tios e netos - todos com
um só objetivo: “o crescimento dessa família”.
O Ilê Axé Obá Tony nasceu no Engenho
Velho da Federação no ano de 1940
e foi fundado por Julieta Costa Ferreira,
filha de santo de Julia Burgan, da nação
Ijexá. Após o falecimento da Mãe Julieta,
sua neta Elza Ferreira Conceição, filha de
Santo de Maria Conceição Azevedo - a
Vovó Conceição, que era filha de santo
do Terreiro da Casa Branca - assume o
Ilê Axé Obá Tony no ano de 1971 “contra
a sua vontade.”
Mãe Elza assumiu o Obá Tony não
por sua vontade pessoal, mas, de certa
forma, por exigência dos Orixás. Com intuito
de proteger os familiares e seus sucessores,
ela veio a assumir o cargo de
Yalorixá do Obá Tony, fazendo do nosso
Terreiro o que conhecemos hoje.
Mesmo contra vontade de exercer o
cargo, Mãe Elza teve ajuda, apoio e conselhos
de pessoas muito especiais e de
grande valor nessa trajetória de sua vida,
como sua mãe de santo - a Vovó Conceição,
Mãe Tatá, Mãe Nitinha, Equede Jilú,
Equede Zurica, Ebame Cosma, Ogan
Supliano, Mãe Caetana. São tantas pes-
Ilê Axé Obá Tony
soas especiais e queridas que se for dizer
o nome de cada um deles necessitaríamos
de várias páginas dessa linda história.
Trabalho com a comunidade:
A falecida Yiá Elza tinha vontade de
montar uma oficina de corte e costura; chegou
até a comprar as máquinas (domésticas),
mas por falta de verbas
para pagar a mão-de-obra,
não pode seguir adiante com o
curso. Em 2007, 2008 e 2009, o
Ilê Axé Obá Tony participou de dois
ciclos de capacitação, provendo este
serviço à comunidade nos trabalhos
em parceria com
KOINONIA.
A Casa proporcionou
a realização
de oficinas
de corte e costura,
junto com
oficinas de direitos
e de elaboração de
projetos, dentro
das ações do
Projeto “Capacitação
e apoio
às comunidades
Negras
Tradicionais
do Brasil”. As
atividades práticas
foram realizadas
no Espaço
Cultural
Vovó Conceição.
O Obá
Tony sempre
realiza festa de
crianças, dias
das mães, doações,
sorteio e
jantares, iniciativas
próprias. Na relação
com a comunidade, é importante
ressaltar que os vizinhos
tinham muita consideração por Yá
Elza, que fez muita coisa pelos moradores
e pelo bairro, como melhoramento das
escadas e do saneamento básico. Ela conseguiu
esses melhoramentos pelo conhecimento
que tinha com pessoas que eram
seus clientes e que a apoiaram para a
melhoria da escada do bairro, que
tinha difícil acesso, pois era
esburacada.
Yá Elza, ou Mãe Elza,
como era chamada, era bastante
conhecida e respeitada
no bairro e o Ilê Axé Obá
Tony conserva esse respeito
e esse bom
relacionamento
com a comunidade.
*Marineide Ferreira Conceição é filha
consangüínea de Mãe Elza
*Marineide Ferreira
reproduzida a história de vida do terreiro
Ilê Axé Obá Tony.
A sua trajetória é muito especial para
todas as pessoas que viveram e convivem
com esse espaço.
Para falar do Ilê Axé Obá Tony, temos
que falar de uma pessoa, que é Mãe
Elza, que infelizmente não está mais entre
nós. Mas temos que nos conformar
pois é coisa de Olorum. Nós da comunidade
tentamos nos espelhar nesta pessoa
que nos deu sua bondade e sua força de
vontade e tentamos crescer junto com ela.
Assim fazemos também crescer e melhorar
sempre a comunidade do Obá Tony.
Aqui somos uma família onde temos: pais,
mães, filhos(as) tios e netos - todos com
um só objetivo: “o crescimento dessa família”.
O Ilê Axé Obá Tony nasceu no Engenho
Velho da Federação no ano de 1940
e foi fundado por Julieta Costa Ferreira,
filha de santo de Julia Burgan, da nação
Ijexá. Após o falecimento da Mãe Julieta,
sua neta Elza Ferreira Conceição, filha de
Santo de Maria Conceição Azevedo - a
Vovó Conceição, que era filha de santo
do Terreiro da Casa Branca - assume o
Ilê Axé Obá Tony no ano de 1971 “contra
a sua vontade.”
Mãe Elza assumiu o Obá Tony não
por sua vontade pessoal, mas, de certa
forma, por exigência dos Orixás. Com intuito
de proteger os familiares e seus sucessores,
ela veio a assumir o cargo de
Yalorixá do Obá Tony, fazendo do nosso
Terreiro o que conhecemos hoje.
Mesmo contra vontade de exercer o
cargo, Mãe Elza teve ajuda, apoio e conselhos
de pessoas muito especiais e de
grande valor nessa trajetória de sua vida,
como sua mãe de santo - a Vovó Conceição,
Mãe Tatá, Mãe Nitinha, Equede Jilú,
Equede Zurica, Ebame Cosma, Ogan
Supliano, Mãe Caetana. São tantas pes-
Ilê Axé Obá Tony
soas especiais e queridas que se for dizer
o nome de cada um deles necessitaríamos
de várias páginas dessa linda história.
Trabalho com a comunidade:
A falecida Yiá Elza tinha vontade de
montar uma oficina de corte e costura; chegou
até a comprar as máquinas (domésticas),
mas por falta de verbas
para pagar a mão-de-obra,
não pode seguir adiante com o
curso. Em 2007, 2008 e 2009, o
Ilê Axé Obá Tony participou de dois
ciclos de capacitação, provendo este
serviço à comunidade nos trabalhos
em parceria com
KOINONIA.
A Casa proporcionou
a realização
de oficinas
de corte e costura,
junto com
oficinas de direitos
e de elaboração de
projetos, dentro
das ações do
Projeto “Capacitação
e apoio
às comunidades
Negras
Tradicionais
do Brasil”. As
atividades práticas
foram realizadas
no Espaço
Cultural
Vovó Conceição.
O Obá
Tony sempre
realiza festa de
crianças, dias
das mães, doações,
sorteio e
jantares, iniciativas
próprias. Na relação
com a comunidade, é importante
ressaltar que os vizinhos
tinham muita consideração por Yá
Elza, que fez muita coisa pelos moradores
e pelo bairro, como melhoramento das
escadas e do saneamento básico. Ela conseguiu
esses melhoramentos pelo conhecimento
que tinha com pessoas que eram
seus clientes e que a apoiaram para a
melhoria da escada do bairro, que
tinha difícil acesso, pois era
esburacada.
Yá Elza, ou Mãe Elza,
como era chamada, era bastante
conhecida e respeitada
no bairro e o Ilê Axé Obá
Tony conserva esse respeito
e esse bom
relacionamento
com a comunidade.
*Marineide Ferreira Conceição é filha
consangüínea de Mãe Elza
*Marineide Ferreira
Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos
KOINONIA encerra o seu décimo quinto aniversário com este Fala Egbé, marcando sua posição de apoio e de assessoria às Comunidades Negras Tradicionais baianas.
Também se encerra com esta edição um ciclo de três anos de apoio direto às ações do Projeto de “Capacitação e apoio ao desenvolvimento de Comunidades Negras Tradicionais do Brasil”, com recursos provenientes da União Européia. Foi um tempo de intensas realizações e novas visibilidades para as Comunidades que, com
certeza, até o ano de 2006 - ano anterior ao início do Projeto - se mantinham invisíveis à sociedade e
aos poderes públicos. Hoje podemos identificar na região do Baixo Sul da Bahia, entre iniciativas
públicas de toda ordem, cerca de 50 ações direcionadas ao atendimento de Comunidades Negras
Rurais – entre estudos, mapeamentos, fomento a produção, a formação e a educação.
Entre os Terreiros, as vitórias políticas foram muitas: contra a intolerância religiosa, a favor da imunidade do IPTU e o reconhecimento progressivo por parte dos órgãos públicos, do lugar dessas comunidades como agentes de desenvolvimento ambientalmente sustentável.
Sabemos que muito mais poderia ter sido feito, mas isso não nos impede de compartilhar a sensação de dever cumprido. Queremos dar continuidade a um Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais, bem-vinda às lutas! apoio que não se expressa em um Projeto pontual de três anos, mas nas alianças feitas, nos compromissos assumidos e no progressivo ganho de poder das Comunidades,que esperamos seja crescente e duradouro.
Nesse sentido, nos juntamos às mais de 220 comunidades que atendemos, fazendo coro pela implementação da Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais,a altura dos desejos e anseiosdas Comunidades Negras Tradicio- Princípios que deveriam orientar a atuação da COMISSÃO ESTADUAL PARA A SUSTENTABILIDADE DOS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS:
A Comissão deve buscar garantir a participação das comunidades nos debates, decisões e encaminhamentos;
A Comissão deve sempre zelar para que as comunidades recebam as informações que lhes interessam;
A participação dos representantes das comunidades tradicionais na Comissão deve ser garantida inclusive com apoio para deslocamentos, quando necessário;
A promoção, socialização, valorização e proteção da tradição oral das comunidades tradicionais e dos seus saberes;
Dar visibilidade social às religiões de matriz africana em Salvador.
nais da Bahia (Terreiros de Candomblé e Comunidades Negras Rurais).
Assim, destacamos ao modo de apoio, o acúmulo das discussões
dessas centenas de comunidades desde 2008 até agora, que sugerem os Princípios (aqui em destaque)
para o trabalho da Comissão, e propõe Linhas de Ação, que estão na última página deste Informativo
(com a lista dos seus signatários).
Que venha 2010, cheio de desafios, e Oxalá! Pleno de forças para seguirmos trabalhando!
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