domingo, 11 de abril de 2010

CENSO 2010


QUEM É DO AXÉ DIZ QUE É.


I OFICINA NACIONAL DE CONTROLE E PREVENÇÃO DA AIDS NOS TERREIROS - RIO DE JANEIRO DE 04 Á 08 DE ABRIL




CAMINHADA DE CONBARTE A INTOLERANCIA RELIGIOSA
















DIA 27 DE OUTUBRO- SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA

O dia 27 de outubro, Dia de Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra, marca o compromisso que temos na implementação de ações que reduzam as desigualdades no acesso aos serviços de saúde e nos índices de doenças da população negra.O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem olhado com atenção esse tema. Em 2004, criou um comitê técnico para discussão sobre o assunto, que logo conseguiu a ampliação do tratamento da anemia falciforme, uma doença genética freqüente nesta população.No fim do ano passado, foi aprovada a Política Nacional de Saúde da População Negra. O novo texto é um marco para o atendimento à saúde da população negra. Por meio dele, o governo federal reconhece a existência do racismo institucional e a desigualdade étnico-racial. A partir do diagnóstico, propõe ações como o treinamento profissional, as ações direcionadas contra agravos e doenças de maior prevalência dessa população, a pesquisa no setor e a participação do controle social pelos movimentos negros.A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra representa um esforço do governo federal no sentido de corrigir as iniqüidades da atenção à saúde desta parcela da população, que corresponde a 45% dos brasileiros.O nosso desafio é trazer parceiros, gestores estaduais e municipais e representantes da sociedade civil e trabalhadores de saúde para essa política. O movimento social negro é fundamental para essa mobilização, na defesa do SUS e da saúde da população negra.esforço deve ser abrangente, seja na acesso a educação, seja na redução da violência uma das principais causas de morte do jovem negro, seja na melhora da qualidade de vida e renda desta população. Determinantes sociais são itens que comprovadamente que interferem nas condições de saúde.Desejo que este dia seja marcado pela força que a população negra representa e que ele resulte em uma grande mobilização social para mudarmos o quadro de saúde que hoje enfrentamos.2007- Pronunciamento do Ministro da Saúde -José Gomes Temporão
Postado por FÓRUM ESTADUAL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA às 19:12 0 comentários

Carta das Redes de Saúde da População Negra no Congresso Brasileiro de Prevenção as DST e AID

Carta das Redes de Saúde da População Negra no Congresso Brasileiro de Prevenção as DST e AIDS
Florianópolis, 28 de junho de 2008.
Nós, negras e negros, presentes no VII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, realizado em Florianópolis de 25 a 28 de junho de 2008, reiteramos a importância do enfrentamento do racismo, do se xismo, da lesbofobia, da homofobia, da transfobia, da intolerância religiosa, da discriminação em função da condição de saúde, da vida com HIV, da deficiência ou de qualquer outra situação, para a garantia de efetivação do direito humano à saúde e, em especial, para a redução das vulnerabilidades às DST e ao HIV/Aids.
Embora o movimento negro seja um sujeito político que atua na defesa do direito à saúde e na luta contra a Aids desde a década de 80, ainda temos o desafio de mobilizar a sociedade para reconhecer o crescimento e o encrudescimento da epidemia de Aids na população negra.
Nós, ativistas do movimento negro e representantes das Redes Nacionais de Controle Social e Saúde da População Negra, Religiões Afro-brasileiras e Saúde, Rede Lai Lai Apejo – População Negra e Aids, Afro-Atitudes e da Rede de Mulheres Negras do Paraná, em busca da equidade e da justiça social, reivindicamos:
1. que no âmbito das políticas, ações, planos ou programas da Secretaria de Vigilância em Saúde e do Programa Nacional de DST/Aids, em especial, sejam definidas ações estratégicas emetas específicas para o enfrentamento do racismo e das iniqüidades raciais, considerando que estes são fatores incrementadores das vulnerabilidades à infecção pelo HIV e outras DST e ao adoecimento por Aids, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde em 2006;
2. que o Ministério da Saúde dê continuidade no fomento a pesquisas na área de racismo e Aids, população negra e Aids, por meio de editais de pesquisa específicos e que, junto a isso, garanta uma ampla divulgação dos resultados das pesquisas de 2006/2007;
3. que o Ministério da Saúde e Organismos do Sistema ONU, ao implementar programas e ações de promoção aos direitos sexuais e reprodutivos, prevenção às DST-HIV/Aids e drogas paraa juventude, considerem o impacto das desigualdades sócioraciais, da violência, do racismo e da discriminação institucional na determinação dos contextos de vulnerabilidade às DST, HIV/Aids;
4 . que o Ministério da Saúde, Organismos do Sistema ONU, estados e municípios ampliem e aprimorem suas ações de comunicação no campo da prevenção das DST/Aids com vistas a garantirigualdade de oportunidades no acesso a informações e maior adequação às realidades e expectativas dos vários segmentos populacionais, residentes nas áreas urbanas e rurais, nos campos e nas florestas;
5. que o Ministério da Saúde, Organismos do Sistema ONU, estados e municípios, apóiem iniciativas do movimento negro para a consolidação e o fortalecimento dos trabalhos em rede embusca de saúde integral e de acesso universal à prevenção, tratamento e assistência no campo das DST/Aids.
Assinam
Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra
Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde
Rede Lai Lai Apejo – População Negra e Aids
Rede Nacional Afro-Atitudes
Rede de Mulheres Negras do Paraná
pesquisas na área de racismo e Aids, população negra e Aids,Enviado por Jurema Werneck

Representantes de terreiros discutem intolerância religiosa contra candomblé

O deputado Emiliano José (PT-BA) organizou neste mês uma reunião entre lideranças de terreiros de candomblé e representantes da Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
No encontro ficou decidida a formação de comissão que se reunirá com conselhos de segurança de diversos bairros para a elaboração de um plano que contemple o combate a questões como a intolerância religiosa e os atos de violência contra o candomblé. "Os terreiros estão preocupados com a violência que passou a acontecer contra eles. Houve morte de pai de santo, destruição de terreiros, invasão excessiva ao Ilê Axé Opô Afonjá, que completa 100 anos de existência em 2010. Há também o recrudescimento da intolerância ao candomblé por parte de uma parcela de evangélicos, que têm dificuldade de convivência. Isso eu chamo de ecos da escravidão", disse Emiliano.
Para o deputado, a audiência superou todas as expectativas. "O secretário foi correto, aceitou as sugestões e ouviu cada um dos representantes de terreiros, que fizeram críticas a alguns procedimentos da policia, como a invasão de terreiros em momentos de culto, o que não é usual, mas tem acontecido. É importante destacar que ninguém invade uma missa. Manifestaram também apreensão à violência direta desenvolvida pelo tráfico de drogas".
Emiliano ressaltou que o candomblé é muito importante como território de paz, de agregação da comunidade, e não está em guerra com ninguém. "É um conjunto de iniciativas sociais e culturais que agrega a comunidade, que dá rumo à juventude. Tudo isso garante que os jovens não se envolvam com a droga, o que irrita alguns traficantes. As mães e os pais de santo são lideranças fortes".
O parlamentar destacou ainda que foi um passo muito importante e positivo a abertura de diálogo entre o Governo do Estado e os representantes de terreiros. "O importante é que esse diálogo prossiga com a comissão. O candomblé participar dos conselhos de segurança é um passo adiante para que avancemos no convencimento da sociedade para a convivência entre pensamentos, culturas e religiões diversas. A sociedade precisa aceitar as diferenças e conviver bem com elas", disse.
Assessoria parlamentar

VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DE DST AIDS DE 16 Á 19 DE JUNHO DE 2010- BRASILIA

A prevenção tem sido pauta do debate nacional e internacional sobre aids, hepatites virais e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) nos últimos anos. No contexto de fortalecimento de políticas de acesso seletivo aos sistemas de saúde, o surgimento de novas tecnologias contrasta com as barreiras existentes para os métodos tradicionais como a produção insuficiente de insumos de prevenção, além do subfinanciamento das ações e sua baixa cobertura.
Embora sofra repercussões importantes deste contexto mundial, o Brasil apresenta peculiaridades pela construção histórica da saúde como um direito, consolidado na existência de um sistema de saúde orientado pelos princípios da universalidade, equidade e integralidade. Mas os progressos obtidos não cessam os desafios na área. A prevenção torna-se ainda mais complexa em um cenário de 13 anos de acesso universal à terapia antirretroviral, de mudanças no comportamento sexual da população e de persistência de condições de violência estrutural, causadoras de diferentes condições de vulnerabilidade.
Para propor um debate sobre os caminhos a serem traçados para que se efetive o acesso universal e equânime à prevenção no Brasil e estimular uma mobilização coletiva, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais organiza o VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e o I Congresso Brasileiro de Hepatites Virais. Eles serão realizados de 16 a 19 de junho, em Brasília (DF).
Efetivar o direito do acesso universal e a igualdade das ações de prevenção é um dos maiores desafios da resposta brasileira à epidemia de aids, hepatites virais e outras DST. Um resultado positivo requer a atuação conjunta e articulada de todos os atores sociais que têm participado ativamente da construção coletiva dessa resposta. Esses protagonistas devem estar, cada qual com suas atribuições, comprometidos com a efetivação do acesso universal.
Em outras palavras, universalizar o acesso à prevenção requer o fortalecimento de uma ação política coletiva e organizada, envolvendo gestores, movimentos sociais, educadores, profissionais de saúde, pesquisadores na luta pelo direito à saúde - direito coletivo e universal. O desafio é de todos nós. Bem-vindos ao debate!
Comissão Organizadora do VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e I Congresso Brasileiro de Hepatites Virais

PROGRAMAÇÃO


I OFICINA NACIONAL DE CONTROLE E PREVENÇÃO DA AIDS NOS TERREIROS - RIO DE JANEIRO DE 04 Á 08 DE ABRIL - HOTEL GUANABARA PALACE

ACONTECERA DE 04 Á 08 DE ABRIL NO HOTEL BRAZ NO RIO DE JANEIRO -RJ
INSCRIÇÕES SOMENTE PELO E-MAIL
OFICINADSTAIDSTERREIROS@YAHOO.COM.BR
EDUARDODEOXUMCM@YAHOO.COM.BR

PROJETO TERREIROS – ESPAÇOS DE PREVENÇÃO E SAÚDE
FALANDO SOBRE HIV/AIDS NOS TERREIROS

No Brasil, existem mais de 30.000 terreiros.
Em seus rituais, são usados objetos cortantes, pois fazem parte dos ensinamentos e da tradição das religiões de matrizes africanas.
São feitos cortes em algumas partes do corpo do adepto da religião, para firmar seu orixá de cabeça.
Assuntos que antes não comentados em comunidades de terreiros, como mortes, infecções, hoje já fazem parte do cotidiano, devido ao grande número de mortes no início da década de 80 de babalorixás e ialorixás contaminados pelo vírus HIV, pois, na época, não sabiam com o que estavam lidando e o que iria por vir.
O Projeto Terreiros – Espaços de Prevenção e Saúde – Falando sobre HIV/AIDS na Casa dos Orixás, é sobre auto cuidado, erradicação de preconceitos ao soropositivo, informação sobre DST/HIV/AIDS, com o objetivo de conscientizar não apenas os adeptos de candomblé, mas também os profissionais de saúde.
1. JUSTIFICATIVA
A epidemia de HIV/AIDS vem crescendo cada vez mais na comunidade mundial.
A Comunidade Científica por sua vez, vem promovendo seu sucesso, incansáveis estudos/pesquisas em prol da fabricação de uma vacina que coopere com o não crescimento da epidemia, de forma que o vírus não permita em corpo humano, o desenvolvimento das doenças consideradas, Síndrome de Imuno Deficiência Adquirida.
O atual cenário da AIDS, além do avanço da doença, em números consideráveis, também traz a questão da cidadania e do controle social. Cada vez mais, a Comunidade Mundial, por meio da sociedade civil organizada, nem promovendo ações que garantem informação nos campos da prevenção e da assistência, com vistas para uma maior atenção da sociedade, que por sua vez, vem respondendo aos anseios destas OSCs, alterado para melhor, o seu relacionamento com o outro e posteriormente, sua qualidade de vida, independente de sua condição sorológica.
Porém, os esforços da comunidade científica, somadas ao exercício do Governo em suas três estâncias, e ao trabalho promovido pelas Organizações do Terceiro Setor, não estão sendo suficientes embora eficazes, para alterar a realidade do quadro.
À esta realidade, soma-se de forma negativa, o preconceito racial e religioso em tratando-se de serviços públicos de saúde, que vem promovendo falho atendimento aos seus usuários, além de manter seu mal funcionalismo, através de profissionais de saúde, que além de não estarem aptos/capacitados para lidar com o atual cenário da AIDS com recorte racial, por não terem nenhum acesso a requalificação, reciclagem, incentivos, etc, vem promovendo ações preconceituosas, por conta se sua forma racista de ver o mundo, o que põe em cheque a comunidade negra e afro-descendente, que por sua vez, vê em seus núcleos étnicos - religiosos, o avanço do problema, já que por meio de praticas religiosas tradicionalistas vem dando assistência a suas comunidades, que por vezes se nega a buscar o serviço público com o objetivo de se obter atendimento, outrora tido como ‘’dever do estado e direito do cidadão", reforçado pelo Sistema Único de Saúde, que prevê um serviço ofertado por meio da Universalidade, da Equidade e Integralidade, princípios estes, que somados aos valores e conhecimento das
tradições de matrizes africanas, pretende-se discutir com a intenção de se formular respostas à esta problemática.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover a educação das pessoas sexualmente ativas, no sentido de evitar-se praticas que impliquem na disseminação do vírus HIV.
Orientar a demanda com praticas consideradas de auto risco, estimulando a realização de teste Anti /HIV entre outros.
Oferecer serviços de orientação/aconselhamento a sociedade civil por meio de equipe multidisciplinar que atuara como agentes de promoção a saúde e de integração social.
Promover a saúde integral dos adeptos da tradição Afro-Descendente, multiplicando informações sobre gênero, saúde sexual, saúde reprodutiva (saúde da mulher) e em geral.
Conhecer e divulgar as ações em prol da saúde, promovida pelas comunidades terreiros.
Promover/Intensificar o controle social no campo da saúde.
3. OBJETIVO GERAL
Estimular as práticas de promoção a saúde nas comunidades saúde, somando-as ao serviço publico de saúde e, assim promover melhor qualidade de vida das pessoas excluídas socialmente, levando-as a exercer seus direitos e deveres previstos na Constituição Federal do Brasil.
4. METODOLOGIA
Participação em/elaboração de Seminários Temáticas
Produção de Material Educativo (folder, cartazes, informativos, etc.)
Oficinas Temáticas que intensifiquem a convivência entre os diferentes e a troca de experiência
Encontros semanais dos núcleos religiosos beneficiados pelo projeto de forma que a comunidade local possa ocupar-se dessas atividades
Encontros mensais de convivência/troca de informações entre os terreiros beneficiados pelo projeto
Formação Anual de agentes comunitários com vistas para a promoção a saúde em âmbito local
Sessões de vídeos educativos
Visitas a núcleos de diferentes segmentos religiosos, afim de conhecer outras praticas de promoção a saúde
Identificar e estimular a ação de novos autores
Aulas práticas: passeios em áreas florestais com o intuito de se conhecer folhas e ervas com uso medicinal
5. ATIVIDADES
No primeiro semestre, o projeto beneficiara três comunidades terreiros de diferentes pontos das cidades do interior de São Paulo, Região de Piracicaba/SP, que semanalmente receberiam agentes comunitários credenciados ou profissional de saúde, a fim de promoverem oficinas de troca de experiências e multiplicação de informação.
Mensalmente, os terreiros beneficiados e convidados participariam de oficinas/encontros de trabalho, onde a convivência com os diferentes e a troca de experiência entre os núcleos sejam estimuladas.
Eventualmente, dentro da agenda os terreiros receberiam a visita de profissionais de saúde representantes do governo e outros a fim.
Eventualmente, os terreiros beneficiados promoveriam visitas a Templos de outras Tradições Religiosas a fim de se conhecer as atividades em prol da saúde por estes promovidas.
Promoção de um Seminário onde se divulguem os trabalhos promovidos pelo projeto e as praticas de saúde nos terreiros.
Elaborar nas oficinas, e, posteriormente distribuição de cartilhas sobre o projeto, contendo material educativo que estimule o cuidado com a saúde nos terreiros, visto que os materiais existentes não contemplam tal público.
6. TEMAS A SEREM TRABALHADOS
Gênero
Saúde da Mulher/Saúde Reprodutiva
Orientação Sexual
Identidade e sexualidade
Preconceito (Homofobia)
Orientação/autos cuidados para com o corpo
Religião - O poder da religião em minha vida/Contribuição no campo da prevenção, da assistência e também do estado psíquico do indivíduo.
Cidadania
Responsabilidade social
Controle social como forma de participação
7. JUVENTUDE/ADOLESCÊNCIA
Saúde e sexualidade na adolescência
Diversidade
Política
Religião
8. AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
Aplicação de questionários
Convivências em grupos de trabalhos
Aplicação de listas de freqüências
Aplicação de relatórios sobre ações do projeto
Promoção de estudos na área
Reuniões de avaliação do projeto, com vistas para alteração de metodologia, em conjunto com as lideranças religiosas representantes dos terreiros beneficiados.
Representantes do governo a fim de se promover acompanhamento das novidades e avanços desta área.
9. METAS
Cada núcleo atenda a sua comunidade local por si só, já ao termino do projeto, estimulando o exercícios dos direitos dos cidadãos, no campo da saúde, direitos humanos, etc.
Formulação dentro destes prazos, com supervisão posterior, as políticas que beneficiem as comunidades excluídas no contexto geral do projeto.
No final do tempo de duração do projeto, considerando a possibilidade de sua continuação , a realidade de tal publico alvo apresente significativas alterações.

10º SIMPÓSIO NACIONAL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA E HIV/AIDS

Com enorme satisfação a Universidade Estadual de Campinas tem a honra de sediar o Iº Simpósio Nacional de Saúde da População Negra e HIV/Aids, sob a organização e coordenação da Disciplina de Infectologia do Departamento deClínica Médica da FCM UNICAMP, do NEPO – Núcleo de Estudos Populacionais da UNICAMP, do Fórum de DST/Aids da UNICAMP e do Serviço Social do Hospital de Clínicas da UNICAMP. Trata-se de uma iniciativa que pretende divulgar projetos de pesquisa realizados, referentes a um Edital de Pesquisa, proposto em conjunto, entre o anterior PNDSTAIDS, hoje Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde do Brasil e a UNESCO.Dezessete grupos de pesquisa foram contemplados com financiamento para estudar o HIV/Aids e a População negra em grandes eixos de discussão, especialmente no terreno social, comportamental, epidemiológico, clínico com as várias vertentes correlatas. Muitos temas apareceram como temas transversais, sendo igualmente importantes, ou mais até que os temas básicos, e tendo muito a ver com os temas básicos, como preconceito, questão de gênero, acessibilidade à saúde e aos serviços de saúde, iniqüidades, etnia, discriminação, movimento negro, organização da sociedade civil, adesão ao tratamento, percepções entre diferentes etnias, dimensões de vulnerabilidade.O programa prevê a presença do Exmo. Sr. Ministro da Saúde do Brasil, Dr. José Gomes Temporão, para a mesa de abertura e para palestra de inauguração do Simpósio, Ministro da Secretaria de Igualdade Racial, bem como autoridades do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do MS do Brasil, da UDAT - Unidade de Desenvolvimento Tecnológico do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, do Programa Estadual de DST/Aids da SES – SP, do Programa Municipal de DST/Aids da SS – Prefeitura Municipal de Campinas, além do Prof. Fernando Ferreira Costa, reitor da UNICAMP, e Pró Reitores da PRDU, PRP e PREAC da UNICAMP, Diretoria da FCM UNICAMP, Diretoria da NEPO e Superintendente do HC UNICAMP.O Simpósio também contará com a presença de dois convidados internacionais, de Moçambique, África, o Dr. Diogo Milagres, Secretário Executivo Adjunto do Conselho Nacional de Combate ao SIDA de Moçambique, e Josué de Lima, MD, PhD, Country Director – Mozambique - ICAP - International Center for AIDS Care and Treatment Programs - Columbia University – Mailman School of Public Health que farão palestras referentes ao desenvolvimento do Programa de SIDA de Moçambique, ao nível ministerial e do ponto de vista de uma ONG da Columbia University - USA. O programa prevê, então, apresentação dos 17 trabalhos, em dois dias de evento, em seções de 20 minutos, com presença de debatedores dos trabalhos, relatoria horizontal, para montagem de documento final do evento, proposta de desenvolvimento de Rede de Pesquisa Nacional, que envolva a continuidade de pesquisas e troca de informações, entre os vários grupos atuantes, da sociedade civil e de grupos de pesquisadores, bem como manutenção de site que permita contatos e crescimento de “networking” referente ao assunto.A organização também considera importantíssima a participação dos “simposistas”, participando com envio de resumo de trabalhos científicos, e/ou de experiências no trato da questão HIV/Aids, população negra e saúde, esperando que todos se sintam estimulados a participar, enviando os respectivos resumos de trabalhos que para este ano de 2010, serão apresentados apenas sob a forma de pôsteres.Por fim, deverá haver proposta de continuidade do evento, de forma que possa ser realizado anualmente.Contamos com a presença de todos que puderem se inscrever e a UNICAMP e Campinas lhes dão as boas vindas.
http://www.fcm.unicamp.br/simposio/sspn/
Inscrições por este site.

PRÉ AGENDA DAS OFICINAS MUNICIPAIS DO BRASIL - DO CONTROLE E PREVENÇÃO DA AIDS NOS TERREIROS

08 e 09 de Junho - São Luis Manhã-MA

11 e 12 de Junho - Fortaleza-CE

15 e 16 de junho - Brasilia -DF

20 e 21 de junho -Rio Branco -AC

26 e 27 de Junho - São Paulo -SP

01 e 02 de Julho - Piauí -PI

06 e 07 de Julho - Goiania -GO

10 e 11 de Julho - Porto Alegre -RS